17 dezembro 2010

PROTEU - a propósito de alguém ter apodado de proteiforme a personagem Julian Garmony do romance "Amesterdão"


Deus marinho da mitologia grega, Proteu é filho de Poseidon e de Tétis. Tornou-se guardador dos rebanhos de seu pai, isto é, dos grandes peixes, das focas e dos monstros marinhos.
Este deus-pastor, segundo Eurípides, era rei da ilha de Pharos, no Egipto, onde foi construído o Farol de Alexandria, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Proteu tinha o dom da profecia e o poder de se metamorfosear para escapar aos perseguidores ou a quem o buscava para saber os acontecimentos futuros. Se alguém conseguisse vencer o medo perante as formas horríveis e terríveis que assumia, ele revelava a verdade, como sucedeu com Menelau, o rei de Esparta, que queria saber se e como podia voltar à sua terra, após a guerra de Tróia.
O Padre António Vieira, no Sermão de Santo António aos Peixes, na crítica ao polvo, recorda as transformações extravagantes desta figura mitológica quando diz "as figuras, que em Proteu são fábula, no polvo são verdade e artifício."


(Infopédia da PORTO EDITORA - www.infopedia.pt/$proteu)

1 comentário:

Custódia C. disse...

Manuel, sempre oportuno ... :)