23 junho 2013

ENTRE A ESPIGA E A MÃO ERGUE-SE UM MURO

Pepetela (1941)
 
Conheço Nacib e Mireille – a mão e a espiga – por entre o namoro às hortênsias e o curso lento da tarde. Predadores, terminei os capítulos iniciais de Setembro de 1992, lembrando-me de um verso lido ontem: Tra la spiga e la man qual muro è messo. Não, não foi em Petrarca, foi  Os Lusíadas de Camões (IX, 78).

5 comentários:

Paula M. disse...

Muito bonito o verso de Petrarca... Era certamente uma inspiração para os poetas da época e Camões foi cultor de sonetos.
Na Angola «atual», de Pepetela temos uma Mireille (muitas)- o vil metal, aí o vil metal!-, que nunca será Margarida e um Nacib, técnico, mas que poderá ser um poeta. Avancem na leitura.

Manuel Nunes disse...

A esta hora já li todo o sexto capítulo, Setembro de 1978. Vladimiro (José) Caposso, meu irmão e camarada, continua assim que a vitória é certa!
Por este andar, amanhã acabo.
(Recomendação aos leitores: o livro tem episódios que podem ferir susceptibilidades; quem não se sentir bem, é melhor parar; além de que são 383 páginas, bué de letras, pode fazer mal à vista).

Custódia C. disse...

E eu que acabei agorinha mesmo o segundo capítulo.
Tenho que me apressar porque pretendo ler as 338 páginas :)

Manuel Nunes disse...

Grande maka, a prisão do Ivan. Safado do mona, nem os kambas do pai o conseguiram livrar (pelo menos no ponto em que estou, oitavo capítulo). Bumbar não era com ele, gostava era bué de cubar e andar a passear de ruca. Atropelou o pobre xambeta Kapiangala e bazou. Haka!

Maria Amélia disse...

Isso promete: boa sessão para vocês, que eu vou estar por terras de Inês, de volta de outros desassossegos.