11 novembro 2013

S. Martinho, uma outra versão ...


Foto, gentilmente enviada pelo Alfredo

6 comentários:

Anónimo disse...

Porque gosto de lendas...
LENDA DE SÃO MARTINHO
Martinho nasceu no ano de 316, em Sabária (actual Hungria).
O seu pai era soldado do exército Romano e deu-lhe uma educação Cristã.
Aos 15 anos Martinho foi para Itália e alistou-se no exército Romano, tornando-se mais tarde num corajoso general rico e poderoso.
Um dia, de regresso a casa, cavalgava debaixo de forte tormenta. A chuva e o granizo caíam furiosamente, o vento, furioso, uivava e o frio parecia esmagar os ossos.
Ao longe, avistou um mendigo que, quase nu, se confundia com os troncos mirrados e enegrecidos na beira da estrada. Este, estendia um braço descarnado em busca de algum auxílio que o salvasse de uma morte certa.
O general ao ver o mendigo, ficou de coração apertado por tamanha desgraça e comoveu-se. Então, apeou-se do cavalo e passou a sua mão carinhosamente pela do pobre.
Em seguida, desprendeu a espessa e quente capa que o protegia e, com um golpe seguro de espada, dividiu-a em duas partes.
Estendeu uma das metades ao mendigo e agasalhou-se o melhor que pode com a restante...
Apesar de mal agasalhado e a chover torrencialmente, Martinho continuou o seu caminho, cheio de felicidade... Então, o bom Deus, ao presenciar este gesto, fez desaparecer a tempestade. O céu ficou límpido e surgiu um sol de estio, cheio de luz e calor. Nos três dias que ainda durou a viagem, um Sol radioso acompanhou o general.
Todos os anos, em Novembro, somos presenteados com, pelo menos, três magníficos dias de Sol, para que a memória dos homens, tantas vezes curta, não se esqueça do gesto que salvou a vida ao mendigo:
– É o Verão de S. Martinho!

Alfredo

Maria Amélia disse...

Ah, lá está o sal, à farta! Olha o colesterol, rapaz!

Custódia C. disse...

Que o S. Martinho nunca nos falte com o sol que das castanhas ocupamo-nos nós, com muito, pouco ou mesmo nenhum ... sal :)

Manuela Correia disse...

Viva a erva-doce!
E há quem recomende castanha frita!!!

Maria Amélia disse...

A 1ª dose de castanha frita deste ano já cá canta,e...sem sal. Experimentem.

Joca disse...

Alfredo, as castanhas são boas de qualquer maneira. Lembro-me de andar na escola primária e levar castanhas piladas no bolso, que comprava em cartuchinhos na tasca da rua. :)