Blogue da Comunidade de Leitores da Biblioteca de S. Domingos de Rana - Cascais - Portugal
22 julho 2007
27 DE JULHO, 21 HORAS, BIBLIOTECA DE S. DOMINGOS DE RANA
Não é imperativo que o medo se vincule a um princípio de racionalidade. Quantos medos não sabemos explicar? Serão melhores ou piores do que aqueles cujos nomes conhecemos?
Uma pomba símbolo: da paz, do Espírito Santo e aqui, nesta estória, do medo. A energética do medo emerge da nossa percepção de: o absurdo da solidão da morte Magnifica abordagem a um tema, cada vez mais presente.
«A História do Senhor Sommer» Entretecida com a ternura da maturidade, esta história juvenil, foi para mim, um ir à caixa das bolachas, deitar-me na relva e deixar que a sineta toque, enquanto escutava na minha «galena» o Rádio Clube da Covilhã. Lindo,bué....
Patrick Suskind, com a "História do Senhor Sommer", também me levou, pela mão, à infância: bebo a água da chuva que corre como um riacho, num caminho cheio de pedras; estou deitada de costas no chão a observar as nuvens; passeio por um caminho longo para apanhar as folhas que caíram das árvores; estou sentada em cima de um tronco de uma árvore a baloiçar as pernas; corro, corro muito, até cair, exausta e feliz...
Li "A História do Senhor Sommer", achei-o leve e terno, sem dúvida completamente diferente da outra obra mais publicitada e genial de Suskind "O Perfume".
4 comentários:
Uma pomba símbolo: da paz, do Espírito Santo e aqui, nesta estória, do medo.
A energética do medo emerge da nossa percepção de:
o absurdo
da solidão
da morte
Magnifica abordagem a um tema, cada vez mais presente.
«A História do Senhor Sommer»
Entretecida com a ternura da maturidade, esta história juvenil, foi para mim, um ir à caixa das bolachas, deitar-me na relva e deixar que a sineta toque, enquanto escutava na minha «galena» o Rádio Clube da Covilhã.
Lindo,bué....
Patrick Suskind, com a "História do Senhor Sommer", também me levou, pela mão, à infância: bebo a água da chuva que corre como um riacho, num caminho cheio de pedras; estou deitada de costas no chão a observar as nuvens; passeio por um caminho longo para apanhar as folhas que caíram das árvores; estou sentada em cima de um tronco de uma árvore a baloiçar as pernas; corro, corro muito, até cair, exausta e feliz...
Li "A História do Senhor Sommer", achei-o leve e terno, sem dúvida completamente diferente da outra obra mais publicitada e genial de Suskind "O Perfume".
Cumprimentos Literários
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