15 junho 2019

E hoje foi assim...

... a nossa sessão na Feira do Livro. Uma tarde amena, um espaço agradavelmente informal, um autor de que gostamos muito e um grupo de pessoas sempre interessado nos livros e nas diferentes leituras que fazemos deles. A conversa decorreu em torno do livro de contos "Habeas Corpus" de Carlos Querido, contos esses povoados de personagens aparentemente vulgares, que vão deslizando numa dualidade de certezas e incertezas, questionando a vida perdida em rotinas desencantadas e a morte sempre à espreita, tudo envolto em permanente ironia. Depois de uma excelente apresentação feita pelo nosso coordenador Manuel Nunes, seguiu-se uma animada troca de impressões entre os presentes e o autor, que nos foi dando a sua visão sobre a leitura que fizemos, dos 33 contos incluídos no livro. E porquê 33, perguntámos a Carlos Querido? Porque é um número mágico, foi a resposta...

 Obrigada à Zé, a nossa fotógrafa de serviço

13 junho 2019

15 Junho às 15h00 – Vamos estar na Feira do Livro?



Estarão certamente já informados, de que a nossa Comunidade de Leitores foi convidada pela editora Abysmo e pelo autor Carlos Querido, a apresentar o seu livro de contos Habeas Corpus recentemente publicado.

Esta sessão de apresentação e discussão da obra terá lugar no sábado, dia 15, pelas 15 horas, junto ao stand da Abysmo - nº E-15 (de costa para o Marquês de Pombal, é um dos primeiros do lado esquerdo).

Carlos Querido (mais informações aqui), é um autor conhecido da maior parte dos nossos Leitores e tem já uma ligação especial à nossa Comunidade. Quem não se lembra da nossa ida às Caldas da Rainha, onde tão gentilmente nos serviu de cicerone? Ou da nossa sessão pública na Feira do Livro, também a propósito de um outro livro seu? Espreitem aqui se quiserem rever essas boas memórias.

A nossa presença é importante para a Comunidade, pelo que contamos com todos os que tenham disponibilidade para isso. Até Sábado!

06 junho 2019

“Um Homem não Chora” de Luis de Sttau Monteiro” - 28 de Junho às 21h00


A abrir:

“Procuro com a mão o despertador que está a tocar há mais de meio  minuto. Encontro-o entre um livro e um copo de água que me colocam todas as noites sobre a mesinha de cabeceira. Carrego num botão e o silêncio volta a entrar no meu quarto. Sei que já não posso adormecer. O meu despertador toca invariavelmente às oito da manhã, todos os dias faça sol ou faça chuva.
É uma das invariáveis da minha vida, tão invariável como o amor da Fernanda, como os jantares de família nos dias santos, como o som do piano da vizinha aos Domingos…”

In “Um Homem não Chora” de Luis de Sttau Monteiro”

03 junho 2019

Agustina Bessa-Luís (1922-2019)


Imagem do fb

“Sobretudo o facto de haver na sala de jantar um quadro que era cópia da Ronda da Noite de Rembrandt. Na sua vaidade mística que não admitia contradição, Maria Rosa habituara-se a não duvidar. Para ela a Ronda da Noite era autêntica e tudo o mais que pudesse assemelhar-se era pura falsificação. Bastava um só olhar para ver que Rembrandt não lhe pusera a mão. Mas o mesmo se diz do quadro que com tanta fama se pode ver no Rijksmuseum…” 

in “A Ronda da Noite” de Agustina Bessa -Luís