18 outubro 2021

A SUL DA FRONTEIRA. ESPANTOSO, DE FACTO...


South of the border, down Mexico way

That's where I fell in love, when the stars above, came out to play

And now as I wander, my thoughts ever stray

South of the border, down Mexico way

 

She was a picture, in old Spanish lace

Just for a tender while, I kissed a smile upon her face

'Cause it was fiesta, and we were so gay

South of the border, Mexico way

 

Then she sight as she whispered mañana

Never dreaming that we were parting

And I lied as a whispered mañana

'Cause our tomorrow never came

 

South of the border, I jumped back one day

There in a veil of white, by the candle light, she knelt to pray

The mission bells told me that I musn't stay

South of the border, Mexico way 


HAJIME: Em pequeno, sempre que escutava esta canção perguntava a mim mesmo o que poderia ficar a sul da fronteira.

SHIMAMOTO: Também eu. Já crescida, quando fui capaz de traduzir a letra em inglês, apanhei cá uma destas desilusões! Afinal era apenas uma canção sobre o México, e eu que pensava que a sul da fronteira só poderia existir qualquer coisa de bem mais espantoso. 

(H. Murakami, A Sul da Fronteira, a Oeste do Sol, cap. 14)


02 outubro 2021

“A Sul da Fronteira, a Oeste do Sol” de Haruki Murakami - 29 de Outubro às 20h00

Na primeira semana do primeiro mês do primeiro ano da segunda metade do século XX, ao protagonista, que também faz as vezes de narrador, é dado o nome de Hajime, que significa «início». Filho único de uma normal família japonesa, Hajime vive numa província um pouco sonolenta, como normalmente todas as províncias o são…

 

O romance de Murakami, parece encaixar bem no mote do 4º Trimestre: «A única coisa que nos resta diante dessa inelutável derrota a que chamamos vida, é tentar compreendê-la. Eis aí a razão de ser da arte do romance» (Milan Kundera)