Mas a simetria no Campo Alegre era uma simetria ampliada, um máximo de simetria, tanto no tamanho e altura do edifício, como nas suas janelas e portas. Acima daquilo só a loucura. E a casa, para quem conhecer de íntimo a sua extraordinária história - que não cabe nas páginas de uma autobiografia - vacilou sempre com os seus personagens numa espécie de loucura humana que lembra em flagrante a Casa dos Manons na Electra de Eugene O´Neill. Nos limites da loucura arquitectónica sentia-se que qualquer coisa de demente teria de habitar aquele casarão.
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