“Um baque. Todas as noites um sobressalto quando as imagens
de Gilbert Roland, de camisa aberta, esvoaçante, lhe sorria, um pouco de lado.
Chegara a altura de apagar a televisão, que agora mostrava relampejos de tiros,
e de ir para a cama.
Ah, se tivesse dinheiro, ala para Cuba. Não a Cuba dos
noticiários, nem a dos turistas, nem sequer a da geografia. Ela queria a Cuba de
Gilbert Roland.”
In “quando o Diabo reza”, de Mário de Carvalho, pág. 34
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