“…Morre
no ar o odor das espigas loiras cortadas e das flores crescidas à babugem. Fica
o cheiro acre dos corpos molhados pela rudeza da labuta. Como, por toda a
lezíria, se agigantam os alugados que se curvam a brandir as foices. Tudo se
amesquinha ali junto deles, que têm necessidades de mendigos…”
in "Gaibéus" de Alves Redol
2 comentários:
Vai-te, sol, vai-te, sol,
Lá pra trás do barracão...
... És alegria prà gente.
E tristeza prò patrão
--- Capítulo "Arroz à foice"
(Ver, quem tem, o "Cancioneiro do Ribatejo", recolha colectiva organizada por Alves Redol.)
Está a ser difícil uma leitura difícil. Mas não deixa de me comover a dureza realista da narrativa.
Sentimentos mistos e irrequietos...
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