18 janeiro 2016

O odor moribundo das espigas ...

 
(imagens da net)

“…Morre no ar o odor das espigas loiras cortadas e das flores crescidas à babugem. Fica o cheiro acre dos corpos molhados pela rudeza da labuta. Como, por toda a lezíria, se agigantam os alugados que se curvam a brandir as foices. Tudo se amesquinha ali junto deles, que têm necessidades de mendigos…”

in "Gaibéus" de Alves Redol

2 comentários:

Manuel Nunes disse...

Vai-te, sol, vai-te, sol,
Lá pra trás do barracão...
... És alegria prà gente.
E tristeza prò patrão
--- Capítulo "Arroz à foice"
(Ver, quem tem, o "Cancioneiro do Ribatejo", recolha colectiva organizada por Alves Redol.)

Custódia C. disse...

Está a ser difícil uma leitura difícil. Mas não deixa de me comover a dureza realista da narrativa.
Sentimentos mistos e irrequietos...