"Gineto, Gaitinhas, Malesso, Maquineta, tantos outros, são os operários-meninos dos telhais à beira dos esteiros do Tejo. Sujeitos à dureza do trabalho quando o conseguem arranjar, vadiando ou roubando para comer durante o resto do tempo, apesar de tudo - sonham."
* Se é na Biblioteca de SDR ou não, logo se vê. O que sabemos é que lá estaremos, seja onde for!
4 comentários:
No hay muerte ni principios.
Sólo hay un mar donde estuvimos y estaremos,
un mar de peces que son como nosotros,
que vuelan cuando nacen,
que se hunden cuando mueren;
peces voladores
que saltan a la luz
sin llegar a ser ángeles.
Sólo hay un mar
y los alegres saltos de la vida.
Esta curva en el aire,
tan lenta a veces,
sobre ese mar tan codicioso,
no es un arco iris
después de la tormenta,
no es un puente
por donde pueda pasar nadie.
Nuestra vida dibuja
su ascensión y descenso
sobre ese mar humano,
donde la humanidad
realmente vive.
No hay muerte ni principios.
Sólo hay un árbol grande
que sacude sus hojas
para nutrirse de ellas
cuando caigan al suelo.
= MANUEL ALTOLOGUIRRE (1905-1959)
Que poema lindíssimo!
Há frases que me são familiares, no entanto tenho quase a certeza de que não conhecia... talvez já tivesse lido ou ouvido algo a respeito, sobretudo as estrofes iniciais ...
"Não há Morte nem Princípio" é o título do único romance de Mário Dionísio. Ele era admirador do Altologuirre. O poema serviu de comentário e cumpriu bem.
Desvendada então a inspiração de um dos livros que terá eventualmente marcado para mim o fim da adolescência... E o poema é maravilhoso, concordo com a Custódia. obrigada, Manuel.
Enviar um comentário