Em plena Guerra Fria, a CIA engendrou um plano, baptizado Jazz Ambassadors, para cativar a juventude de Leste para a causa americana. É neste pano de fundo que conhecemos Erik Gould, pianista exímio, apaixonado, capaz de visualizar sons e de pintar retratos nas teclas do piano. A música está-lhe tão entranhada no corpo como o amor pela única mulher da sua vida, que desapareceu de um dia para o outro. Será o filho de ambos, Tristan, cansado de procurar a mãe entre as páginas de um atlas, que encontrará dentro de uma caixa de sapatos um caminho para recuperar a alegria.
Entrevista ao autor aqui (blog literário da Wook)
3 comentários:
Comecei agora a ler. Gostei dos nomes da livraria e da pequena editora de Isaac Dresner: HUMILHADOS E OFENDIDOS e EURÍDICE!EURÍDICE. Não está mal.
A meio do livro. Primeiros capítulos do Relatório Gould. Depois da nossa leitura anterior (de autor supinamente mediatizado, logo susceptível de captar um vasto público admirador), este livro está a surpreender-me face à ausência de expectativas com que parti para a leitura. Atenção ao diálogo entre Isaac Dresner e Tsilia Kacev sobre a anonímia literária e a sinceridade do artista. Tudo tratado a traços largos, de qualquer maneira bem.
Ainda não comecei. Está aqui em cima da mesa e já lhe dei uma vista de olhos prévia, como gosto de fazer ...
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