Abri ao acaso e li:
"... A canja tinha patas de galinha, era o melhor. A minha mães escolhia-mas para o prato. Eu segurava-as e chupava-lhes a carne - descolava-se sem esforço. Deixava apenas os ossos, como peças de um brinquedo de montar.
Onde ficou esse rapaz? Onde me afastei dele até quase parecer que o esqueci? Que distância é esta que nos separa? ..."
in "O Caminho Imperfeito" de José Luís Peixoto (final do capítulo 50)
Esperemos que não haja sobressaltos e possamos voltar à rotina das nossas sessões, na última Sexta-feira de cada mês. Qualquer alteração, daremos noticias...
3 comentários:
Gosto muito de canja com os miúdos e também estou a gostar deste "Caminho Imperfeito". Acabei de ler a Peregrinação onde a Tailândia está muito presente e encontrei, logo nas primeiras páginas, um costume que Fernão Mendes Pinto também conta.
Viajar foi sempre para mim um "must". À Tailândia é que nunca tive vontade de ir e agora ainda menos... Mas o José Luís Peixoto, da idade do meu filho mais velho, continua a convencer-me, mas a lê-lo. Muito bom e um quadro ideal para uma sessão de leitores. Esperemos que resulte.
Amigos leitores, quem não lê o livro esquece-se do dia do encontro. Ontem foi o que aconteceu. Peço desculpa por não me ter lembrado. Espero que tenha sido uma noite agradável para todos os leitores. Um abraço Toni
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