Abri ao acaso e li:
"...Agora eram quatro horas e caminhava pela rua fora. Estava frio, mas ela não o sentia. Não sentia coisa nenhuma, a não ser as malhas da meia direita a escorrerem-lhe pela perna abaixo e também o salto que de vez em quando a fazia tropeçar. Estava num dos seus dias negros. Sozinha..."
in "Tanta Gente Mariana" de Maria Judite de Carvalho. Do conto, "A Avó Cândida"
1 comentário:
Um conto urbano, lisboeta: a menina Clara a fumar na pastelaria Bénard (uma amiga nossa gosta muito de lá ir às torradas) e na companhia de um rapaz... A avó Cândida não aprovava, ainda que, segundo a neta, o rapaz fosse «inofensivo, coitado» e até se dissesse que era homossexual. Coitado do rapaz... Só que a avó Cândida não era cândida, era muito malandreca até...
Bem, não digo mais.
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