Abro ao acaso e leio:
“… a outra rua, outras
casas. Corro mais depressa para que o tempo passe mais depressa. A cor das casas
altas. Os telhados das casas. A minha respiração. Não quero fixar-me na minha
respiração. A cor das casas: amarelo torrado, cor de laranja, quase castanho, cor
de barro…”
In “Cemitério de Pianos” de
José Luís Peixoto
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