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30 abril 2022

O Velho Que Lia Romances de Amor - Filme


Na sessão de ontem falámos deste filme. Depois do livro, vale a pena ver.
É muito bonito e fica aqui disponível (é dobrado em português do Brasil).

28 abril 2022

O Velho que lia Romances de Amor

 


No romance, ficamos a saber como António Bolivar fez a sua formação de leitor. Passou 5 meses numa escola de El Dorado onde a professora o deixou usar a sua biblioteca que continha cerca de 50 volumes.

Entre tudo o que leu acabou por ser o romance  “O Rosário” de Florence Barclay o que mais o cativou.

 

“…O Rosário, de Florence Barclay, continha amor, amor por todos os lados. As personagens sofriam e misturavam a sorte com os sofrimentos de uma maneira tão bela que se lhe embaciava a lupa de lágrimas.

A professora, não de todo de acordo com as suas preferências de leitor, permitiu-lhe que levasse o livro, e com ele regressou a El Idilio para o ler mil e uma vezes diante da janela…”

In “O Velho que lia Romances de Amor” de Luís Sepúlveda

01 abril 2022

“O Velho que Lia Romances de Amor” e “História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar”, de Luís Sepúlveda - 29 de Abril às 20h00

Em Abril iniciamos novo trimestre, desta vez sob o mote “A Sul da América, A Oeste do Sonho”. Nada melhor que começar com duas belíssimas histórias do Luís Sepúlveda:


"… Antonio José Bolívar sabia ler, mas não escrever.

O mais que conseguia era garatujar o nome quando tinha que assinar qualquer papel oficial, por exemplo, na época das eleições , mas como tais acontecimentos ocorriam muito esporadicamente, já quase se tinha esquecido…”

In “O Velho que Lia Romances”



“…O gato grande, preto e gordo estava a apanhar sol na varanda, ronronando e meditando acerca de como se estava bem ali, recebendo os cálidos raios de barriga para cima, com as quatro patas muito encolhidas e o rabo estendido.

No preciso momento em que rodava preguiçosamente o corpo para que o sol lhe aquecesse o lombo ouviu o zumbido provocado por um objeto voador que não foi capaz de identificar e que se aproximava a grande velocidade. Atento, deu um salto, pôs-se de pé nas quatro patas e mal conseguiu atirar-se para um lado para se esquivar à gaivota que caiu na varanda…”

In “História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar”