10 março 2008

O prazer de Lisboa antiga ao Domingo

Outro passeio memorável em saudável convívio. O palco: novamente a velha Lisboa. Calcorreámos o Largo do Carmo; subimos à vetusta Sé; visitámos as velhas ruínas do Teatro Romano. Seguiu-se S. Vicente de Fora e a encantadora igreja, com o seu elegante trabalho de mármore de Stª Engrácia, Panteão Nacional, panteão ao qual o nosso Aquilino lá conseguiu ascender (o seu Banaboião talvez não temha alcançado o panteão dos santos mas a carne é fraca...). Depois regresso por Alfama, onde deparámos com a igreja de S. Jorge(?), cujo interior é um relicário de talha dourada. Ao fundo, sempre o rio a brilhar ao sol... e umas nuvenzitas atrevidas de vez em quando.
Espero que a nossa fotógrafa de serviço adicione os registos do passeio.
Paula leitora

2 comentários:

Manuel Nunes disse...

Sim, é bom passar uma manhã e uma tarde em tão alegre, apetitosa e lúcida companhia. As pedras dos monumentos são como os livros de que gostamos: poesia em estado puro. E há quem siga diante deles sem dar conta de nada! Como dizia a Natália (cito de cor): "Ó subalimentados do sonho, a poesia é para comer!"
Manolo

João António disse...

Aquela igreja com um lindo altar-mor em talha dourada era a de S.Miguel.
A poesia é de facto para comer e quando em boa companhia, mastiga-se com mais calma, sabe melhor, assimila-se melhor.
A nossa Lisboa bem merece ser calcorreada e colher os seus frutos, ávidos de serem comidos.
Venham mais dias cinzentos, que colorir é connosco!!