12 janeiro 2012

OS BORGES


No Memorial a Jorge Luis Borges, Jardim do Arco do Cego, Lisboa.

3 comentários:

Manuel Nunes disse...

Poema belo, talvez sebastianista, com sugestões de Encoberto e Quinto Império. Isto digo eu que nada sei.
Mas vejam lá, leitores borgianos, novíssimos argentinos de Buenos Aires e de Rio de La Plata, se não parece mesmo:

"(...) E ao mar se deu e ao outro mar de areia / São o rei que no místico deserto / Se perdeu e o que jura estar desperto."

Haja alguém que leve a poesia de Borges.

Custódia C. disse...

Inteiramente de acordo!
Mas que foi que nos deu, que em vez de irmos para a poesia do homem, acabámos nas Ficções ??

Maria Amélia disse...

E não é que também está em vias de surgir uma Buenos Aires de Borges? Dele que, pelos vistos, não desdenharia um Arco do Cego (passo o termo...), conforme me predisponho a mostrar, de forma breve, descansem! Falta-me sim, a poesia: quem a tiver sobre a sua cidade, que leve! Manuel: sei que não tens culpa, mas este Borges promete!