27 outubro 2012

AINDA JORGE AMADO

"Jantar organizado no restaurante do aeroporto de Lisboa, em Janeiro de 1953. Podem ver-se, da esquerda para a direita, o editor Francisco Lyon de Castro, Mário Dionísio (semiencoberto), Alves Redol, Maria Lamas, Jorge Amado, Ferreira de Castro, Carlos Oliveira, José Cardoso Pires, João José Cochofel, Fernando Piteira Santos e Roberto Nobre. Ao fundo, em último plano, à esquerda, vê-se o inspector da PIDE Rosa Casaco (mais tarde envolvido no assassinato do general Humberto Delgado). Todos os outros elementos que se vêem ao fundo, à direita, e os que estão em primeiro plano, de frente, eram também agentes da polícia política."
ÁLVARO SALEMA, Jorge Amado, o Homem e a Obra, Presença em Portugal, Publicações Europa-América, 1982, p. 48.

3 comentários:

Joca disse...

Um jantar muito concorrido, portanto...:)

Ricardo António Alves disse...

Escreveu o JA nas suas memórias que foi o maior prémio que lhe foi dado em toda a sua vida de escritor. Note-se que ele estava proibido de entrar em Portugal, e o jantar decorreu na zona internacional da Portela.
Na entrevista a Alice Raillard, parece que a PIDE andou a identificar os comensais e que o Castro teve de se impor (seja lá o que isso signifique quando se fala de pides).

Maria Amélia disse...

Muito interessante, a registar. Obrigada.