"Jantar organizado no restaurante do aeroporto de Lisboa, em
Janeiro de 1953. Podem ver-se, da esquerda para a direita, o editor Francisco
Lyon de Castro, Mário Dionísio (semiencoberto), Alves Redol, Maria Lamas, Jorge
Amado, Ferreira de Castro, Carlos Oliveira, José Cardoso Pires, João José
Cochofel, Fernando Piteira Santos e Roberto Nobre. Ao fundo, em último plano, à
esquerda, vê-se o inspector da PIDE Rosa Casaco (mais tarde envolvido no
assassinato do general Humberto Delgado). Todos os outros elementos que se vêem
ao fundo, à direita, e os que estão em primeiro plano, de frente, eram também
agentes da polícia política."
ÁLVARO SALEMA, Jorge
Amado, o Homem e a Obra, Presença em Portugal, Publicações Europa-América, 1982,
p. 48.
3 comentários:
Um jantar muito concorrido, portanto...:)
Escreveu o JA nas suas memórias que foi o maior prémio que lhe foi dado em toda a sua vida de escritor. Note-se que ele estava proibido de entrar em Portugal, e o jantar decorreu na zona internacional da Portela.
Na entrevista a Alice Raillard, parece que a PIDE andou a identificar os comensais e que o Castro teve de se impor (seja lá o que isso signifique quando se fala de pides).
Muito interessante, a registar. Obrigada.
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