O livro começa com o autor a descrever num prólogo como lhe veio parar às mãos uma carta desesperada escrita por uma jovem, a Marta de Prazins a José Dias, o homem que ama e que está a morrer. O autor recorre então a um conhecido que lhe relata a história.
O romance em si, conta duas histórias. Após introduzir as personagens que vão ser centrais na segunda parte do livro, este passa a centrar-se na história de um falso D. Miguel que se esconde na casa de um padre minhoto. Deste modo Camilo procura dar ao leitor um retrato das condições sociais, políticas e económicas do Minho no período pós-Lutas liberais.
A segunda parte do livro conta a história de Marta e do seu amor por José Dias, e como ela acaba conhecida como a brasileira de Prazins.
5 comentários:
Entendimento literal e constrviçam portvgveza de todas as obras de Horacio, principe dos poetas latinos lyricos:com indice copioso das historias, & fabulas conteúdas nellas --- Com todas as licenças por Manoel da Silva, 1639
500 páginas.
--------------Há um exemplar à venda na Net por 350,00 EUR.
Espantoso! E pensarmos nós o tratamento que estava a ser dado naquela adega do Minho a tal raridade actual!
Já era raro na altura, como nos diz o narrador na introdução da novela.
Procurando nos anais da Biblioteca Nacional do Brasil (consulta virtual) encontrei a seguinte justificação para tão especiosa obra, dada por um tal Aleixo Sequeira, natural do lugar de Panoyas, Alemtejo, "muito perito no estudo das letras humanas". Diz assim: "Para que a mocidade portugueza claramente percebesse as moralidades, que estão occultas nas Odes de Horacio, as traduziu [o tal tradutor cujo nome não guardei] em língua materna, e as dedicou a D. Venâncio de Lancastre, depois cardeal da Igreja Romana". Ainda bem que se trata das moralidades de Horacio. Se fossem as de Catulo...
... Ou de Procusto...
Esta conversa está muito erudita ... embora se fale ali de uma certa aldeia alentejana, agora chamada de Panoias, sem y e que conheço muito bem ...
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