21 outubro 2019

"A CAPITAL", DE EÇA DE QUEIROZ

Isto é como as cerejas. A leitura d´A Capital leva-me a antigas leituras como a deste livro em que se alude à Elvira do poema "O Lago", de Alphonse Lamartine, e ao «rumor das saias de Elvira» de que fala Eça na abertura d´A Correspondência de Fradique Mendes. Pobre Artur Corvelo com a sua baronesa e o seu Eros de expressão ultra-romântica! A Amélia do padre Amaro e a Luísa do Basílio são de outra extracção erótica, mais carnal e consequente, sem arroubos poéticos, mais cercanas das Conchitas e das Mercedes do salero andaluz. Aguardemos a sessão de dia 25, estou com curiosidade de ouvir os nossos leitores. 

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