Aqui vai a lista das obras que pretendemos «saborear» no já muito próximo ano de 2009:
1-Janeiro, dia 30- Patricia Highsmith, Azul Cobalto
2-Fevereiro, dia 20- Baptista Bastos, Bicicletas em Setembro
3- Março, dia 27 - Sandór Márai, As Velas Ardem até ao Fim
4-Abril, dia 17 - José Riço Direitinho, Breviário das Más Inclinações
5- Maio, dia 29-Orhan Pamuk, Instambul
6- Junho, dia 26- Mário Cláudio, Camilo Broca
7- Julho, dia 31- Italo Calvino, As Cidades Invisíveis
8- Agosto, dia 28- Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano
9- Setembro, dia 25- Boris Vian, Outono em Pequim
10- Outubro, dia 30- Manuel da Silva Ramos, A Ponte Submersa
11- Novembro, dia 27- Dinis Machado, O que diz Molero
12- Dezembro, dia 18- Rosa Montero, A Louca da Casa
O nosso encontro mantém-se, sempre que possível, na última sexta-feira de cada mês, às 21h, no local de sempre. Bom Ano de novas e velhas leitura!
Blogue da Comunidade de Leitores da Biblioteca de S. Domingos de Rana - Cascais - Portugal
11 dezembro 2008
06 dezembro 2008
Sexta-feira, dia 19 de Dezembro, 21 horas
16 novembro 2008
"O ÚLTIMO CABALISTA DE LISBOA" de Richard Zimler
Ano hebraico de 5266, dia 6 de Abril de 1506 para os cristãos: massacre, em Lisboa, de cerca de dois mil judeus.
29 outubro 2008
22 outubro 2008
12 outubro 2008
21 setembro 2008
26 DE SETEMBRO, 21 HORAS - POESIA DE MIGUEL TORGA
04 setembro 2008
26 DE SETEMBRO, 21 HORAS
Eu possuo preciosamente um amigo (o seu nome é Jacinto) que nasceu num palácio, com quarenta contos de renda em pingues terras de pão, azeite e gado.
EÇA DE QUEIRÓS, Civilização
A porta ficava ao fim do corredor, tinha uma chapazinha esmaltada, números pretos sobre fundo branco, não fosse isto um recatado quarto de hotel, sem luxos, fosse duzentos e dois o número da porta, e já o hóspede poderia chamar-se Jacinto e ser dono duma quinta em Tormes, não seriam estes episódios de Rua do Alecrim mas de Campos Elísios, à direita de quem sobe, como o Hotel Bragança, e só nisso é que se parecem.
JOSÉ SARAMAGO, O Ano da Morte de Ricardo Reis
Mas o palácio onde Jacinto nascera, e onde sempre habitara, era em Paris, nos Campos Elísios, nº 202.
EÇA DE QUEIRÓS, A Cidade e as Serras
EÇA DE QUEIRÓS, Civilização
A porta ficava ao fim do corredor, tinha uma chapazinha esmaltada, números pretos sobre fundo branco, não fosse isto um recatado quarto de hotel, sem luxos, fosse duzentos e dois o número da porta, e já o hóspede poderia chamar-se Jacinto e ser dono duma quinta em Tormes, não seriam estes episódios de Rua do Alecrim mas de Campos Elísios, à direita de quem sobe, como o Hotel Bragança, e só nisso é que se parecem.
JOSÉ SARAMAGO, O Ano da Morte de Ricardo Reis
Mas o palácio onde Jacinto nascera, e onde sempre habitara, era em Paris, nos Campos Elísios, nº 202.
EÇA DE QUEIRÓS, A Cidade e as Serras
17 agosto 2008
Poemas de MANUEL DA FONSECA, 29-8-2008, 21 horas
Poema da menina tonta
.
A menina tonta passa metade do dia
a namorar quem passa pela rua,
que a outra metade fica
pra namorar-se ao espelho.
A menina tonta tem olhos de retrós preto,
cabelos de linha de bordar,
e a boca é um pedaço de qualquer tecido vermelho.
A menina tonta tem vestidos de seda
e sapatos de seda,
é toda fria, fria como a seda:
as olheiras postiças de crepe amarrotado,
as mãos viúvas entre flores emurchecidas,
caídas da janela,
desfolham pétalas de papel...
No passeio em frente estão os namorados
com os olhos cansados de esperar
com os braços cansados de acenar
com a boca cansada de pedir...
A menina tonta tem coração sem corda,
a boca sem desejos,
os olhos sem luz...
E os namorados cansados de namorar...
Eles não sabem que a menina tonta tem a cabeça cheia de farelos.
.
Manuel da Fonseca
.
A menina tonta passa metade do dia
a namorar quem passa pela rua,
que a outra metade fica
pra namorar-se ao espelho.
A menina tonta tem olhos de retrós preto,
cabelos de linha de bordar,
e a boca é um pedaço de qualquer tecido vermelho.
A menina tonta tem vestidos de seda
e sapatos de seda,
é toda fria, fria como a seda:
as olheiras postiças de crepe amarrotado,
as mãos viúvas entre flores emurchecidas,
caídas da janela,
desfolham pétalas de papel...
No passeio em frente estão os namorados
com os olhos cansados de esperar
com os braços cansados de acenar
com a boca cansada de pedir...
A menina tonta tem coração sem corda,
a boca sem desejos,
os olhos sem luz...
E os namorados cansados de namorar...
Eles não sabem que a menina tonta tem a cabeça cheia de farelos.
.
Manuel da Fonseca
16 agosto 2008
FERNANDO NAMORA, 29-8-2008, 21 HORAS
Fernando Namora : romancista, ensaísta, poeta e também pintor (1919-1989). Detentor de uma obra vasta e multifacetada, iniciou-se na prosa em 1938 com As Sete Partidas do Mundo, ficção em moldes presencistas. Notabilizou-se com Fogo na Noite Escura (1943). Mais tarde, em 1948, escreveu a 1ª série de Retalhos da Vida de um Médico, e em 1963 escreveu a 2ª série. Trata-se de uma obra marcada pela vivência da sua profissão de clínico. Em 1954 saiu O Trigo e o Joio. Nessa mesma década sofreu Namora a influência do existencialismo, visível em obras como O Homem Disfarçado (1957) e Cidade Solitária (1959). O Rio Triste, publicado em 1982, é, porventura, um dos seus melhores romances.
(www.webboom.pt)
(www.webboom.pt)
15 agosto 2008
DIA 29 DE AGOSTO, 21 HORAS
22 março 2008
Mês de Março: Na América
Capa da 1ª edição americana de A um Deus Desconhecido, de John Steinbeck, 1933
Seguem-se algumas imagens da paisagem do sul da California, onde nasceu e que inspira a paisagem do romance:
Fotos de
Retirado de : http://www.steinbeck.org/MainFrame.html
A acompanhar Steinbeck, teremos Walt Whitman(1819/1892), nascido em Long Island, Nova York, o poeta de Leaves of Grass o tal do Captain my Captain. Em comum? Ora vejam o retrato de Whitman quando jovem (lembra o protagonista de Steinbeck) e sua casa em N. York:
Veríssimo e Keats
Em Janeiro quando lemos Clarissa de Érico Veríssimo, o personagem melancólico, Amaro, poeta e pianista é um amante da poesia do inglês John Keats (1795/1817) poeta da geração de românticos ingleses como Shelley, Byron. Dele cita «A thing of beauty is a joy forever» do Livro I da sua obra Endymion (1818):
A thing of beauty is a joy for ever: Its loveliness increases; it will never Pass into nothingness; but still will keep A bower quiet for us, and a sleep Full of sweet dreams, and health, and quiet breathing. Therefore, on every morrow, are we wreathing A flowery band to bind us to the earth, Spite of despondence, of the inhuman dearth
Uma coisa bela é uma alegria para sempre:
A sua graça aumenta; nunca
Desaparecerá; mas sempre manterá
Um abrigo sossegado para nós, e um sono
Cheio de doces sonhos, e saúde, e calma respiração.
Portanto, em cada dia, entrelaçamos
Uma fita florida que nos liga à terra,
Apesar do desânimo, da inumana penúria
Outra obra citada de Keats é A SONG ABOUT MYSELF (c.1818), da qual reproduzo a 1ª parte:
I.
There was a naughty boy,
A naughty boy was he,
He would not stop at home,
He could not quiet be —
He took
In his knapsack
A book
Full of vowels
And a shirt
With some towels,
A slight cap
For night cap,
A hair brush,
Comb ditto,(idem)
New stockings
For old ones
Would split O!
This knapsack
Tight at’s back
He rivetted close
And followed his nose
To the north,To the north,
And follow’d his nose
To the north.
O poema que escolhi para ilustrar a sua obra foi o sugestivo
La Belle Dame Sans Merci, John Keats, 1795-1821
(A Bela Dama sem Piedade)(1819)
Oh, o que te pode torturar, triste criatura ,
Vagueando solitária e desoladamente?
O junco do lago murchou
John William Waterhouse, 1893E o canto dos pássaros cessou.
Oh, o que te pode torturar, triste criatura,
Tão desalentada e desditosa
O esquilo fechou o seu celeiro,
E a colheita foi feita.
Vejo um lírio na tua fronte,
Com angústia orvalhada e gotas de febre,
E na tua face uma rosa esmaecida,
Também cedo definhada.
Encontrei uma dama nos prados,
Tão bela, uma criança das fadas:
O seu cabelo era longo, o andar leve,
E os seus olhos selvagens.
Segui-a a passo no meu cavalo,
E nada mais vi todo o dia;
Pois ela inclinava-se de relance, e cantava
Uma canção de fadas.
Fiz uma grinalda para a sua fronte,
E também pulseiras, e fragrâncias do local;
Ela fitou-me como se de verdade amasse ,
E gemeu docemente.
Ela descobriu raízes de doces delícias,
E mel selvagem, e orvalho como maná,
E numa língua estranha certamente disse,
‘Amo-te de verdade!’
Conduziu-me à sua gruta de elfos,
E ali mirou-me e profundamente suspirou,
E ali fechei-lhe os olhos selvagens e tristes--.
Beijado até adormecer.
E ali descansamos no musgo,
E ali sonhei, oh! Maus desígnios,
O último sonho que jamais sonhei
Na fria colina.
Vi reis pálidos, e também príncipes,
Pálidos guerreiros, todos pálidos de morte;
Que gritavam--.’A bela Dama sem piedade
Mantém-te em servidão!’.
Vi os seus lábios esfomeados no crepúsculo,
Com horríveis bocas que abertas me avisavam,
E acordei e ali me encontrei,
Na fria colina.
Por isso aqui permaneço,
Vagueando solitária e desoladamente,
Apesar do junco do lago ter murchado,
E o canto dos pássaros ter cessado.
Na obra de Veríssimo, Um Lugar ao Sol, o nosso Amaro, amante dos românticos ingleses, resolve a sua vidinha de forma bem prosaica abdicando da beleza em prol do estômago e do aconchego da carne... Os tempos estavam difíceis. Como sempre estão...
A thing of beauty is a joy for ever: Its loveliness increases; it will never Pass into nothingness; but still will keep A bower quiet for us, and a sleep Full of sweet dreams, and health, and quiet breathing. Therefore, on every morrow, are we wreathing A flowery band to bind us to the earth, Spite of despondence, of the inhuman dearth
Uma coisa bela é uma alegria para sempre:
A sua graça aumenta; nunca
Desaparecerá; mas sempre manterá
Um abrigo sossegado para nós, e um sono
Cheio de doces sonhos, e saúde, e calma respiração.
Portanto, em cada dia, entrelaçamos
Uma fita florida que nos liga à terra,
Apesar do desânimo, da inumana penúria
Outra obra citada de Keats é A SONG ABOUT MYSELF (c.1818), da qual reproduzo a 1ª parte:
I.
There was a naughty boy,
A naughty boy was he,
He would not stop at home,
He could not quiet be —
He took
In his knapsack
A book
Full of vowels
And a shirt
With some towels,
A slight cap
For night cap,
A hair brush,
Comb ditto,(idem)
New stockings
For old ones
Would split O!
This knapsack
Tight at’s back
He rivetted close
And followed his nose
To the north,To the north,
And follow’d his nose
To the north.
O poema que escolhi para ilustrar a sua obra foi o sugestivo
La Belle Dame Sans Merci, John Keats, 1795-1821
(A Bela Dama sem Piedade)(1819)
Oh, o que te pode torturar, triste criatura ,
Vagueando solitária e desoladamente?
O junco do lago murchou
John William Waterhouse, 1893E o canto dos pássaros cessou.
Oh, o que te pode torturar, triste criatura,
Tão desalentada e desditosa
O esquilo fechou o seu celeiro,
E a colheita foi feita.
Vejo um lírio na tua fronte,
Com angústia orvalhada e gotas de febre,
E na tua face uma rosa esmaecida,
Também cedo definhada.
Encontrei uma dama nos prados,
Tão bela, uma criança das fadas:
O seu cabelo era longo, o andar leve,
E os seus olhos selvagens.
Segui-a a passo no meu cavalo,
E nada mais vi todo o dia;
Pois ela inclinava-se de relance, e cantava
Uma canção de fadas.
Fiz uma grinalda para a sua fronte,
E também pulseiras, e fragrâncias do local;
Ela fitou-me como se de verdade amasse ,
E gemeu docemente.
Ela descobriu raízes de doces delícias,
E mel selvagem, e orvalho como maná,
E numa língua estranha certamente disse,
‘Amo-te de verdade!’
Conduziu-me à sua gruta de elfos,
E ali mirou-me e profundamente suspirou,
E ali fechei-lhe os olhos selvagens e tristes--.
Beijado até adormecer.
E ali descansamos no musgo,
E ali sonhei, oh! Maus desígnios,
O último sonho que jamais sonhei
Na fria colina.
Vi reis pálidos, e também príncipes,
Pálidos guerreiros, todos pálidos de morte;
Que gritavam--.’A bela Dama sem piedade
Mantém-te em servidão!’.
Vi os seus lábios esfomeados no crepúsculo,
Com horríveis bocas que abertas me avisavam,
E acordei e ali me encontrei,
Na fria colina.
Por isso aqui permaneço,
Vagueando solitária e desoladamente,
Apesar do junco do lago ter murchado,
E o canto dos pássaros ter cessado.
Na obra de Veríssimo, Um Lugar ao Sol, o nosso Amaro, amante dos românticos ingleses, resolve a sua vidinha de forma bem prosaica abdicando da beleza em prol do estômago e do aconchego da carne... Os tempos estavam difíceis. Como sempre estão...
15 março 2008
MÁRIO DE CARVALHO
Agora que saiu o romance "A Sala Magenta", recuperamos estas imagens do encontro com o escritor e amigo, em Outubro do ano passado, numa das sessões da nossa Comunidade de Leitores.
Dantes, tudo era um peso ancestral de quietação e vagar pelas matas de sobreiral e pinho em redor das águas represadas a que chamam Lagoa Moura, havendo perto umas ruínas que a memória popular não assinala além dos mouros. Então, carregavam-se de silêncio as formas, pasmavam lassos os ramos, pendiam restos de carumas, tombavam as pinhas de velhas, empastavam-se as folhas mortas, deixavam-se as portadas entreabertas. Em chegando a noite, com o rarear dos pássaros, alteavam-se as sombras, delineavam-se os contornos, adensava-se o espaço, vibrava subtilmente o ar e milhentos pequenos rumores emergiam do solo num restolhar de sobrevivência. Na dobra do século, as brisas, mais rijas de ano para ano, entraram a balancear as copas, a revolver os gravetos, a frisar as águas, a desinquietar o silêncio e a fazer a demonstração prática e local de que o clima desvariava.
(Incipit de A Sala Magenta, romance de Mário de Carvalho, Lisboa, Editorial Caminho, 2008)
9 DE MARÇO DE 2008: ANTIGUALHAS DE LISBOA
10 março 2008
O prazer de Lisboa antiga ao Domingo
Outro passeio memorável em saudável convívio. O palco: novamente a velha Lisboa. Calcorreámos o Largo do Carmo; subimos à vetusta Sé; visitámos as velhas ruínas do Teatro Romano. Seguiu-se S. Vicente de Fora e a encantadora igreja, com o seu elegante trabalho de mármore de Stª Engrácia, Panteão Nacional, panteão ao qual o nosso Aquilino lá conseguiu ascender (o seu Banaboião talvez não temha alcançado o panteão dos santos mas a carne é fraca...). Depois regresso por Alfama, onde deparámos com a igreja de S. Jorge(?), cujo interior é um relicário de talha dourada. Ao fundo, sempre o rio a brilhar ao sol... e umas nuvenzitas atrevidas de vez em quando.
Espero que a nossa fotógrafa de serviço adicione os registos do passeio.
Paula leitora
S. Banaboião, o inevitável Anacoreta e Mártir
Foi delicioso rever Aquilino Ribeiro, com a sua malícia e ironia escondida na sua rica linguagem vernácula e cheia de arcaísmos (pelo menos é o que eu acho...). Mas a história do pobre S. Banaboião, dividido entre o céu e a terra; entre o divino e o carnal; entre o ideal e o concreto, com o seu desconcertante final, foi interessante e divertido. No fundo , trata a questão do eterno desacerto entre homens e mulheres, entre o viver e a aspiração à perfeição que n/ cabe neste nosso pobre mundo...
26 janeiro 2008
06 janeiro 2008
PROGRAMA PARA 2008
Na última sexta-feira de cada mês:
= JANEIRO
"Clarissa" de Erico Veríssimo
Poesia: John Keats
= FEVEREIRO
"S. Banaboião, Anacoreta e Mártir" de Aquilino Ribeiro
Poesia: José Régio
= MARÇO
"A Um Deus Desconhecido" de John Steinbeck
Poesia: Walt Whitman
= ABRIL
"Eusébio Macário" de Camilo Castelo Branco
Poesia: Soares de Passos
= MAIO
"A Torre de Barbela" de Ruben A.
Poesia: Mário Cesariny
= JUNHO
"Fanga" de Alves Redol
Poesia: José Gomes Ferreira
= JULHO
"O Amante" de Marguerite Duras
Poesia: David Mourão-Ferreira
= AGOSTO
"Fogo na Noite Escura" de Fernando Namora
Poesia: Manuel da Fonseca
= SETEMBRO
"A Cidade e as Serras" de Eça de Queirós
Poesia: Miguel Torga
= OUTUBRO
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
Poesia: Lord Byron
= NOVEMBRO
"O Último Cabalista de Lisboa" de Richard Zimmler
Poesia: Fernando Pessoa
= DEZEMBRO
"O Vale da Paixão" de Lídia Jorge
Poesia: Adília Lopes
= JANEIRO
"Clarissa" de Erico Veríssimo
Poesia: John Keats
= FEVEREIRO
"S. Banaboião, Anacoreta e Mártir" de Aquilino Ribeiro
Poesia: José Régio
= MARÇO
"A Um Deus Desconhecido" de John Steinbeck
Poesia: Walt Whitman
= ABRIL
"Eusébio Macário" de Camilo Castelo Branco
Poesia: Soares de Passos
= MAIO
"A Torre de Barbela" de Ruben A.
Poesia: Mário Cesariny
= JUNHO
"Fanga" de Alves Redol
Poesia: José Gomes Ferreira
= JULHO
"O Amante" de Marguerite Duras
Poesia: David Mourão-Ferreira
= AGOSTO
"Fogo na Noite Escura" de Fernando Namora
Poesia: Manuel da Fonseca
= SETEMBRO
"A Cidade e as Serras" de Eça de Queirós
Poesia: Miguel Torga
= OUTUBRO
"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen
Poesia: Lord Byron
= NOVEMBRO
"O Último Cabalista de Lisboa" de Richard Zimmler
Poesia: Fernando Pessoa
= DEZEMBRO
"O Vale da Paixão" de Lídia Jorge
Poesia: Adília Lopes
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