JOÃO TORDO - Narrativas sobre a dilaceração das almas. Li "O Livro dos Homens sem Luz", "Hotel Memória" e "O Bom Inverno". Este, apesar da violência claustrofóbica que encena, acaba por ser o mais "ligeiro". Vou agora para "As Três Vidas". Só na próxima semana me encontrarei com a Evelyn Cotton.
Não gosto nada destes livros que nos viram a cabeça do avesso. O último que li foi "Não sei nada sobre o amor", da Júlia Pinheiro, e gostei muito. No outro dia recomendaram-me "Fazes-me falta", duma tal Inês Pedrosa, mas não consegui ler aquilo. Acho que as leituras deviam ser para distrair a cabeça das pessoas e não para as confundir mais.
Estou a gostar da Evelyn. É muito interessante a relação entre o amor captativo de Julius (se é que se pode chamar amor) e a entrega sem condições de Evelyn. O que demonstra pelo menos uma coisa: o peso da herança cultural - no que ao papel da mulher diz respeito - mesmo tratando-se de uma mulher intelectualmente superior e ainda por cima... feminista. (!)
Uma adenda ao meu comentário. Pensava começar a ler a Evelyn, como deixei dito, apenas na próxima semana. Afinal peguei-lhe na Quarta-feira e estou quase a acabar.
Depois de um arranque algo difícil que teve a ver com uma das condições de recepção da obra literária - o leitor, neste caso, a leitora - estou a meio do "Bom Inverno" e a conseguir deixar-me enredar (também algo difícil para quem não é especiamente apreciadora de thrillers); mestria para João Tordo pois está a ser mais um contributo para que eu mude de opinião. Eu gosto de mudar de opinião no que se refere a livros!!! Estou a meio do dia e desejosa que venha a noite para ler as restantes 100 páginas. Até conhecê-lo em pessoa!
7 comentários:
JOÃO TORDO - Narrativas sobre a dilaceração das almas.
Li "O Livro dos Homens sem Luz", "Hotel Memória" e "O Bom Inverno". Este, apesar da violência claustrofóbica que encena, acaba por ser o mais "ligeiro". Vou agora para "As Três Vidas".
Só na próxima semana me encontrarei com a Evelyn Cotton.
Não gosto nada destes livros que nos viram a cabeça do avesso. O último que li foi "Não sei nada sobre o amor", da Júlia Pinheiro, e gostei muito. No outro dia recomendaram-me "Fazes-me falta", duma tal Inês Pedrosa, mas não consegui ler aquilo. Acho que as leituras deviam ser para distrair a cabeça das pessoas e não para as confundir mais.
Já o tenho em cima da mesa, mas estou a dar um avanço à Evelyn ...
De bom grado dispensava a leitura da Evelyn para me dedicar ao Bom Inverno, que me está a agradar. Mas comunidade oblige...
Estou a gostar da Evelyn. É muito interessante a relação entre o amor captativo de Julius (se é que se pode chamar amor) e a entrega sem condições de Evelyn. O que demonstra pelo menos uma coisa: o peso da herança cultural - no que ao papel da mulher diz respeito - mesmo tratando-se de uma mulher intelectualmente superior e ainda por cima... feminista. (!)
Uma adenda ao meu comentário. Pensava começar a ler a Evelyn, como deixei dito, apenas na próxima semana. Afinal peguei-lhe na Quarta-feira e estou quase a acabar.
Depois de um arranque algo difícil que teve a ver com uma das condições de recepção da obra literária - o leitor, neste caso, a leitora - estou a meio do "Bom Inverno" e a conseguir deixar-me enredar (também algo difícil para quem não é especiamente apreciadora de thrillers); mestria para João Tordo pois está a ser mais um contributo para que eu mude de opinião. Eu gosto de mudar de opinião no que se refere a livros!!! Estou a meio do dia e desejosa que venha a noite para ler as restantes 100 páginas. Até conhecê-lo em pessoa!
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