20 novembro 2010

"OS HOMENS QUE AMARAM EVELYN COTTON"

Acabei de ler. Cito uma passagem do narrador na parte final do livro: Descrevo todos os pormenores deste amor estereotipado, mas, quanto mais falo sobre ele, mais me convenço de que é pouco provável que o amor exista. Amor é uma palavra abrangente e muito cómoda que utilizamos para disfarçar as razões complicadas que nos levam a querer o apoio de outra pessoa. Não digo que me identifique a cem por cento com esta perspectiva do amor, mas lá que me pôs a pensar, pôs. Digam coisas, ou será que se reservam para a sessão?

3 comentários:

Joca disse...

Li este livro, literalmente, nas nuvens, enquanto voava sobre o Atlântico. O livro acabou antes do final da viagem, não tive atenção para mais nada. Lembrei-me depois de agradecer à Etelvina por o ter proposto. A forma de escrita era diferente do que conhecia, a sensibilidade e a ironia permanentes. Dá para pensar os conceitos e as práticas de amor.

Manuel Nunes disse...

Li em terra firme. Mas o meu espírito voava.

Custódia C. disse...

Estou exactamente a meio e agostar tanto, tanto ... pensar que tenho o livro desde 2006 e que nunca o tinha lido. Vou ali auto flagelar-me e já venho :)