26 novembro 2013

DIÁRIO DA LEITURA DO CERCO - 26/11/2013

Volto ao terreno para fotografar o Arco de Jesus e a pedra de armas dos Mascarenhas no cunhal  dum prédio adjacente (página 73).

Depois subo à Rua do Milagre de Santo António, ao seu extremo poente, local de confluência do Largo dos Lóios e das Ruas da Saudade e Bartolomeu de Gusmão. Aí está o edifício dos painéis de azulejos abomináveis (página 267). Três milagres, afinal, e muitos mais terá feito o taumaturgo de Pádua e de Lisboa.
Detenho-me no painel que narra o milagre da mula que se ajoelhou perante a Hóstia Sagrada, prova infalível de estar Cristo no Sacramento e não como diziam os perversos hereges que Santo António se encarregou de contrariar (página 268 e seguintes).
Sobre o progresso dos amores de Raimundo Benvindo e Maria Sara, coisa digna de se apreciar, é que não digo nada. Reservo-me para a sessão.
Amanhã arranco da página 277 – onde se diz “Geralmente , considera-se demonstração de inultrapassável bravura dar o próprio condenado à morte a ordem de fogo ao pelotão que o vai fuzilar, (…) – e é mesmo para terminar a leitura.

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