Volto
ao terreno para fotografar o Arco de Jesus e a pedra de armas dos Mascarenhas
no cunhal dum prédio adjacente (página 73).
Depois subo
à Rua do Milagre de Santo António, ao seu extremo poente, local de confluência
do Largo dos Lóios e das Ruas da Saudade e Bartolomeu de Gusmão. Aí está o edifício
dos painéis de azulejos abomináveis (página 267). Três milagres, afinal, e muitos
mais terá feito o taumaturgo de Pádua e de Lisboa.
Detenho-me
no painel que narra o milagre da mula que se ajoelhou perante a Hóstia Sagrada,
prova infalível de estar Cristo no Sacramento e não como diziam os perversos
hereges que Santo António se encarregou de contrariar (página 268 e
seguintes).
Sobre o
progresso dos amores de Raimundo Benvindo e Maria Sara, coisa digna de se
apreciar, é que não digo nada. Reservo-me para a sessão.
Amanhã
arranco da página 277 – onde se diz “Geralmente , considera-se demonstração de
inultrapassável bravura dar o próprio condenado à morte a ordem de fogo ao
pelotão que o vai fuzilar, (…) – e é mesmo para terminar a leitura.
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