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Foto by_Dorothea_Lange |
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Foto RTP "Vinhas da Ira" |
John Steinbeck quis viver na primeira pessoa, a realidade que depois inseriu no seu romance. Seguiu viagem com famílias de migrantes e acampou com alguns deles nos acampamentos do percurso. Daí o realismo impresso à narrativa.
“As Vinhas da Ira” relata-nos de forma crua e dramática, o drama da Família Joad, que após perder a sua casa e a as terras de cultura de algodão, no Oklahoma, parte para a Califórnia, numa viagem de esperança em busca de uma vida melhor. É a história da família Joad como poderia ser a de milhares de outras famílias de agricultores, que nos anos 30 seguiram na procura do mesmo sonho.
A narrativa decorre na sequência da Grande Depressão, quando grande parte do povo americano sofria as suas terríveis consequências. Os graves problemas sociais daí decorrentes e a crise económica, levaram ao desemprego de milhões e à fome.
Assim, uma onda de migração seguiu em longas caravanas em direção à Califórnia, numa jornada penosa, mas ao mesmo tempo solidária. Milhares de famílias reuniram os seus parcos pertences e amontoadas em carros, camionetas e tudo o que tivesse 4 rodas, seguiam um trajeto idêntico parando em acampamentos miseráveis para descanso, onde quem nada tinha, tudo repartia.
Chegados à Califórnia o sonho tornava-se num pesadelo. A exploração da mão de obra barata, era a realidade encontrada.
Em cima, as fotos são testemunhos reais das grandes migrações da população.
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