Um desenho torrencial
de sentimentos e ilusões no pino do Verão. Um saxofone rouco por entre o
bulício da City e a perícia veloz de bootleggers e especuladores bolsistas. Um sopro de jazz, um clarão eléctrico e industrial, um hidroplano na baía
clara. Rosy Rosenthal, o velho restaurante Metrople e o crime. A reivindicação do amor, o amor traído. A aceleração letal dum carro amarelo, um fato cor-de-rosa sobre o green do jardim da casa, uma piscina com
fios de sangue, perecendo de folhas.
Não basta o
desenho, é preciso ler nas linhas de fuga que o conformam.
Na Comunidade
de Leitores da Biblioteca de Cascais, 13 de Dezembro, 18:30, ciclo de leituras “A
Reivindicação do Amor”.
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