Ferreira de Castro, desenho de Roberto Nobre, 1925 (do "Guia da Exposição" do Museu Ferreira de Castro)
Descêra, apressadamente, as escadas. «Era verdade, ela saía todas as
segundas, quartas e sextas-feiras… Dizia que ia visitar a mãe… Em algumas
semanas, até saía mais vezes, com o pretexto de fazer compras ou de ver as
amigas… Muitas tardes, quando êle voltava do Banco, ainda ela não havia
regressado a casa. «Fui ao Centro, comprar o bacalhau alto de que tu gostas» –
dizia-lhe. E êle, tão tolo, a acreditar naquilo! (…)» [FERREIRA DE CASTRO, A Tempestade, Lisboa, Guimarães
Editores, 1940, p. 129].
1 comentário:
Espero que depois da Tempestade venha a Bonança ...
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