A Iíada é o primeiro livro da literatura
europeia e, sob certo ponto de vista, nenhum outro livro que se lhe tenha
seguido conseguiu superá-lo— nem mesmo a Odisseia. Lida hoje, no século XXI
depois de Cristo, a Ilíada mantém inalterada a sua capacidade esmagadora de
comover e perturbar. As civilizações passam, mas a cultura sobrevive? É nesse
sentido que parece apontar a mensagem deste extraordinário poema. Ler a Ilíada
é reclamarmos o lugar que por herança nos cabe no processo de transmissão da
cultura ocidental: cada novo leitor acrescenta mais uma etapa, ele mesmo um
novo elo.
2 comentários:
Com que então a blogar. E o trabalhinho de lado, não é?
Os clássicos justificam tudo. Em frente!
Trabalho, sim: e a inspiração?
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