09 junho 2013

MARATONA DE LEITURA

Isto diz-nos respeito, olá se diz, depois do arraial de Santo António e das quadras sobre Fernando António Pessoa em São Domingos de Rana. Na romântica Sintra, cantada por Camões:
 
Já a vista, pouco a pouco, se desterra
Daqueles pátrios montes, que ficavam;
Ficava o caro Tejo e a fresca serra
De Sintra, e nela os olhos se alongavam.
(...) 
 
Os Lusíadas, V, 3

5 comentários:

Manuel Nunes disse...

(...)
E, nas serras da Lua conhecidas,
Sojuga a fria Sintra o duro braço;
Sintra, onde as Naiades, escondidas
Nas fontes,vão fugindo ao doce laço
Onde Amor as enreda brandamente,
Nas águas acendendo fogo ardente.

"Os Lusíadas", III-56

Custódia C. disse...

Adorei o cartaz! Grande responsabilidade para a nossa Comunidade ...




Maria Amélia disse...

Venho aqui de terras distantes, Pepetela não está na minha bagagem; mas a oportunidade, provavelmente única e irrepetível, de resgatar o sofrido Camões e o seu fabuloso Épico da recusa adolescente, essa eu não quero perder, com cartaz ou sem ele.
Embarquemos então nesta nau, à vista da Serra, com os competentes piloto e co-piloto(a) (??), a quem prestamos preito.

Manuel Nunes disse...

Olha a nossa leitora da "Dedálea faculdade" (VII, 51). Seja bem-vinda a este lugar humilde.

Paula M. disse...

Entre Pepetela e as enormidades dos emergentes angolanos e o nosso vasto e vetusto Camões e outras formações,ando aos ziguezagues. Dedálea faculdade= a faculdade de arquitectura (Dédalo, construtor do labirinto de Minos, não é?). Também tenho aqui uma dessas embora se dedique a objectos mais pequenos; outra da Hipocrática faculdade e Academia de Marte e eu sob a inspiração frequentemente pouco inspirada, de Clio :).
Mas como adolescentes os Lusíadas também n/ me foram favoráveis, deixa lá Amélia...