«o tamanduá-bandeira, de cauda em estandarte e saudoso do manjar que lhe forneciam os formigueiros, altos como guaritas de castelos;» - FERREIRA DE CASTRO, A Selva, Cap. VIII.
Neste trecho do romance, o narrador refere a restinga onde, ante a subida diluviana das águas do rio e igarapés, se aglomerava toda a sorte de animais terrestres: a paca, a anta, a cotia, o tatu, o veado, a onça predadora (que tinha o privilégio de ter a comida mesmo ali ao pé), enquanto do alto contemplavam esta Arca de Noé as aves de movimentos livres como o quatipuru, o capijuba, os barrigudos e os pregos.
1 comentário:
Tamanduá-bandeira é um nome delicioso, já o bichinho, deixa-me dúvidas :)
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