Construído em 1896 no apogeu do
primeiro ciclo da borracha, é bem o reflexo da prosperidade daqueles tempos. Na paragem feita pelo “Justo Chermont” (Capítulo III), Alberto
saiu para a cidade à revelia das ordens de Balbino. Preocupado que estava em
encontrar uma solução para a sua vida (é psicologicamente
rico o episódio do comendador Aragão), acabou por não visitar o teatro. Diz-se no texto: «Renunciou
a ver de perto o Teatro Amazonas, famoso em todo o norte do Brasil, com sua
cúpula orgulhosa, que lhe sugerira, quando a vislumbrara de bordo, velha
perspectiva de Constantinopla, encontrada nas páginas duma revista.»
1 comentário:
Tinha razão, Alberto. A cúpula do teatro, faz lembrar a Basílica de Santa Sofia ou Hagia Sophia, na actual Istambul.
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