28 janeiro 2020

TEATRO AMAZONAS, MANAUS

Construído em 1896 no apogeu do primeiro ciclo da borracha, é bem o reflexo da prosperidade daqueles tempos. Na paragem feita pelo “Justo Chermont” (Capítulo III), Alberto saiu para a cidade à revelia das ordens de Balbino. Preocupado que estava em encontrar uma solução para a sua vida (é psicologicamente rico o episódio do comendador Aragão), acabou por não visitar o teatro. Diz-se no texto: «Renunciou a ver de perto o Teatro Amazonas, famoso em todo o norte do Brasil, com sua cúpula orgulhosa, que lhe sugerira, quando a vislumbrara de bordo, velha perspectiva de Constantinopla, encontrada nas páginas duma revista.»

1 comentário:

Custódia C. disse...

Tinha razão, Alberto. A cúpula do teatro, faz lembrar a Basílica de Santa Sofia ou Hagia Sophia, na actual Istambul.