Às vezes
no coração
da noite
debruço-me
sobre ti e interrogo
a sombra da
tua pele.
Pergunto com
o olhar, depois
os lábios
movem-se,
toco-te,
todo um ciclo
recomeça.
Que gesso
aprisiona o sangue
que nos morde?
Que navio espero
no final dos
meus gestos?
O importante
é saber
onde dói.
(p.57)
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