(Gal Costa)
Esta ligação a Jubiabá e ao capítulo "Lanterna dos Afogados", chegou-nos pela mão da nossa leitora Fátima Coelho. A canção original é dos "Paralamas do Sucesso", aqui numa versão de Gal Costa.
“…
Por que chamara ao botequim de Lanterna dos Afogados, ninguém sabia. Sabiam
porém que ele naufragara três vezes e que correra o mundo todo. Antes de morrer
casou com a amásia, para que ela pudesse herdar o já afreguesado café. Ela o
vendeu a seu António, que de há muito estava de olho nele, devido ao ponto que
era óptimo. António não gostava do nome do botequim. Não via razão para aquele
título esquisito. E dias após a realização do negócio a tabuleta apareceu
mudada. A nova trazia o desenho malfeito de uma caravela da época das
descobertas portuguesas e por baixo um nome: Café Vasco da Gama…”
Por que chamara ao botequim de Lanterna dos Afogados, ninguém sabia. Sabiam
porém que ele naufragara três vezes e que correra o mundo todo. Antes de morrer
casou com a amásia, para que ela pudesse herdar o já afreguesado café. Ela o
vendeu a seu António, que de há muito estava de olho nele, devido ao ponto que
era óptimo. António não gostava do nome do botequim. Não via razão para aquele
título esquisito. E dias após a realização do negócio a tabuleta apareceu
mudada. A nova trazia o desenho malfeito de uma caravela da época das
descobertas portuguesas e por baixo um nome: Café Vasco da Gama…”
in Jubiabá, capítulo "Lanterna dos Afogados"
1 comentário:
Obrigado, Custódia. Fátima, sempre que queiras, manda coisas.
Enviar um comentário