Agustina entre os juncos das dunas
CAPÍTULO IX
– O NASCIMENTO DE GERMA E O CARTEIRO QUE NÃO ERA DE PABLO NERUDA; O DESPREZO DE
QUINA PELAS MULHERES E O SEU RISO PELOS PATRIARCAS DAS TRIBOS; A MENINA GERMA E
AS LIÇÕES DA VESSADA; BIRAS, BIRAS, BIRINHAS OU OS DESCONCERTOS DE AUGUSTO.
Acabei de
reler:
«Enfim,
Germa e Quina compreendiam-se bem demais, cada uma delas via na outra a sua
própria personalidade, como num espelho que não tem os jogos de luz da
benevolência para lhe adoçar os ângulos e esbater as deformidades. Cada uma via
na outra os próprios defeitos e virtudes, e, uns porque não gostavam de os
contemplar em outrem a nu, outros porque antes quisessem tê-las como originais,
isso fazia com que mutuamente se detestassem, pois nós sempre tomamos como um
vexame a cópia do nosso eu.»
Quina e
Germa são as heroínas do romance. Não é por acaso que narrando a história de
Quina ele começa e acaba com Germa. E que precoce era a menina no entendimento de
tanto que escapava a todos.
1 comentário:
Ou seja, mulheres fortes pouco condescendentes com as do seu género :)
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