22 fevereiro 2020

A SIBILA (11)

Agustina entre os juncos das dunas

CAPÍTULO IX – O NASCIMENTO DE GERMA E O CARTEIRO QUE NÃO ERA DE PABLO NERUDA; O DESPREZO DE QUINA PELAS MULHERES E O SEU RISO PELOS PATRIARCAS DAS TRIBOS; A MENINA GERMA E AS LIÇÕES DA VESSADA; BIRAS, BIRAS, BIRINHAS OU OS DESCONCERTOS DE AUGUSTO.

Acabei de reler:
«Enfim, Germa e Quina compreendiam-se bem demais, cada uma delas via na outra a sua própria personalidade, como num espelho que não tem os jogos de luz da benevolência para lhe adoçar os ângulos e esbater as deformidades. Cada uma via na outra os próprios defeitos e virtudes, e, uns porque não gostavam de os contemplar em outrem a nu, outros porque antes quisessem tê-las como originais, isso fazia com que mutuamente se detestassem, pois nós sempre tomamos como um vexame a cópia do nosso eu
Quina e Germa são as heroínas do romance. Não é por acaso que narrando a história de Quina ele começa e acaba com Germa. E que precoce era a menina no entendimento de tanto que escapava a todos.

1 comentário:

Custódia C. disse...

Ou seja, mulheres fortes pouco condescendentes com as do seu género :)