12 fevereiro 2020

A SIBILA (3)


«Sou uma leoa
Nunca permitirei que o meu corpo
Seja o lugar de repouso de ninguém.
Mas se deixasse, cuidado,
Não seria um cão.
Oh! Quantos leões
Eu desdenhei!»

Estes versos são da poeta hispano-árabe AISHA BINT AHMAD AL-QURTUBIYYA que viveu em Córdoba no século X. Encontrei-os no livro Humilhação e Glória, de Helena Vasconcelos.
Até ao que li de A Sibila (preparo-me para entrar no capítulo IX), acho que se ajustam na perfeição à personalidade de Joaquina Augusta ou Quina.

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